Já
se passaram muitos anos, muitos! Trinta? Quarenta? Sessenta?
Mais talvez?
Eu
Não sei!
Só
sei que no passado nesta região onde hoje existe o bairro conhecido como “Pinheirinho
do Urbanova” ou Estrada do Pinheirinho existiu a antiga Fazenda do Poço e, os antigos
“piraquaras” que moravam por ali. Eles construíram diversas capelinhas, todas
espalhadas na região.
Eram
tantas capelinhas que sempre tinha alguma festa em uma delas.
Dai
chegaram as cavas de areias e uma universidade e quase todas se acabaram... Desapareceram.
Hoje
só restam duas: A antiga Capelinha do Nhô Carmo que o seu Zequinha toma conta com
muito zelo e carinho e as ruinas da Capela de São Roque que está no terreno da
Universidade, bem atrás da imponente “Capela de Nossa Senhora do Amor Divino”
onde luxuosos casamentos são celebrados e comemorados. E ninguém mais lembra
das pequenas capelinhas... Ninguém repara em nenhuma delas... Tão simplesinhas...
Mas com tantas historia para contar, muita tradição para descobrir.
Na
pequena Capela da Santa Cruz que o seu Zequinha cuida com todo carinho, todo mês
de maio tem a tradicional Festa da Santa Cruz com hasteamento de bandeira,
leilão, lanche e dança de Moçambique. Cornélio Pires disse com respeito a essa
festa que era a mais caipira das Festas rurais de São Paulo. E esta lá... Esquecida.
A
Capela de São Roque só existe ruinas e a cruz de ferro que ainda estava lá na
ultima vez que passei em frente...
Elas
trazem na memoria, coisas que não vivi. Elas me fazem pensar nas festas, nos
terreiros, nas danças, nos jogos...
As
pequenas capelinhas...